A música, o património e a biodiversidade são os eixos dinamizadores da 8.ª edição do Festival Terras Sem Sombra, cujo programa, que inclui seis concertos, vai ser apresentado a 14 de março em Lisboa.
A conferência de imprensa no Centro Cultural de Belém, marcada para as 11h30, vai contar com a intervenção do diretor artístico do Festival, Paolo Pinamonti, antigo responsável pelo Teatro Nacional de São Carlos e atual Diretor do Teatro de la Zarzuela (Madrid), docente de Musicologia na Universidade Ca’ Foscari (Veneza).
José António Falcão, historiador da arte e responsável pelo Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja, entidade que organiza este festival de música sacra, também vai estar presente no encontro com os jornalistas, refere uma nota da organização.
A edição de 2012, consagrada à importância do canto na música religiosa, intitula-se "Com voz suave e bem modulada" e abre a 24 de março com o concerto "Petite Messe solennelle" de Gioacchino Rossini para solistas, dois pianos, harmónio e coro.
O festival fundado em 2003 e que em 2011 recebeu o prémio de Melhor Evento pelo Turismo do Alentejo, prossegue quinzenalmente em igrejas históricas da Diocese alentejana.
José António Falcão, também diretor-geral da iniciativa, explica que “o Festival pretende construir pontes entre o património edificado religioso e a música, contribuindo, ao mesmo tempo, para a projeção internacional e integração do Alentejo no mapa dos festivais europeus”.
O programa pretende também divulgar os aspetos mais interessantes do património, da paisagem e dos recursos naturais da região, oferecendo um conjunto de atividades paralelas, ao serviço da conservação da biodiversidade.
O Festival Terras Sem Sombra 2012 conta com o alto patrocínio do presidente da República Portuguesa, Aníbal Cavaco Silva, e do presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso.
Fonte: Agência Ecclesia
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